Tuesday, 11 February 2014

All you need is Love - ON or OFF?

O Dia de São Valentim é para a grande parte dos casais um dos dias do ano em que estes se esforçam em particular por mimar muito a sua cara-metade. Há quem ache isso tudo uma piroseira pegada (isso e mais a parte de toneladas de corações a enfeitar tudo, desde o papel de embrulho da prenda até aos coraçõezinhos em purpurina dentro da caixa do presente). Há quem adore precisamente isso: os coraçõezinhos, os miminhos, os presentes, os chocolates e muito mais. Depois há os outros, como eu, que celebram o 14 de Fevereiro não apenas porque é o Dia de S. Valentim, mas também porque será o 2º aniversário do seu casamento civil nesse dia, ou seja, o dia tem uma dimensão bem diferente para mim, do que terá para as outras mulheres.

As pessoas que detestam esta data costumam usar como argumento que é porque uma data é apenas isso mesmo, uma data, e o amor não se exprime num dia ao ano, quem ama, ama todos os dias, e deve exprimi-lo sempre, sem datas marcadas. E eu até concordo com esse argumento, para ser sincera. Porém, entendo que para as pessoas que têm vidas muito agitadas, que correm o dia todo de um lado para o outro, e mesmo assim estão numa relação (todos temos direito a isso, desde que a pessoa ao nosso lado respeite e aceite o nosso ritmo de vida) às vezes ter o peso de uma data que as obrigue a acordar e parar para dar uma atenção especial ao seu mais-que-tudo, ajuda. Funciona quase como um despertador, um alarme como que a dizer Hei, amiga, se calhar já abrias uma excepção hoje e davas aquela atenção especial ao marido! Podias por exemplo adiar o teu compromisso das 6 e chegar a casa mais cedo hoje e preparar uma surpresinha… Penso que para essas pessoas, por vezes uma data destas obriga a pessoa (e o casal) a sair da rotina, e convenhamos, nem sempre é fácil conseguirmos fazer isso sem peso na consciência (se isso implicar gastar rios de dinheiro numa surpresa romântica - não me refiro a presentes materiais, mas algo como uma viagem surpresa a um local de sonho num fim-de-semana, por exemplo, ou até, se nos obrigar a falhar no trabalho ou ter de adiar um ou dois compromissos para fazer uma surpresa ou, simplesmente, estar mais um bocadinho com a pessoa que partilha a vida connosco). Além disso, diz-me a minha experiência pessoal que tudo o que seja sair da rotina é extremamente benéfico para a vida e longevidade do casal, apesar de não ser passível de ser feito numa base diária.

Para quem já adora o dia, não há muito a dizer, eu aconselhava apenas à moderação no uso dos rosas, vermelhos, purpurinas, corações. O Dia de São Valentim não tem de ser piroso - um ou outro coração não faz mal a ninguém, se for uma brincadeira, ou uma surpresa querida homemade. A questão é mesmo não abusar na dose.

De resto, eu cá acredito que, se o que quer que seja nos faz felizes, é para viver e aproveitar ao máximo, independentemente da opinião dos outros. E se for um dia extra de miminhos e atenção redobrada ao nosso namorado ou marido, tudo certo também. Já diziam os Beatles, All you need is Love! - Totally ON! :)


e pronto, está esgotado o nosso stock de corações! isto sim, é moderação! :P ahahahah!


Beijinhos,

A Menina dos Óculos


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