Saturday 8 March 2014

A vingança, afinal serve-se, ou não?



Ontem, apesar de ter tido um dia infernal de trabalho, ao final do dia lá fui assistir ao jogo de futebol da equipa de Sub-12 que o Mr. Bubbly treina. Estavam a jogar para as meias finais da taça e acabaram por ir a pénaltis depois de um empate a dois golos. Passaram à final. Após os festejos, eu e o maridão vínhamos para casa, com ele super excitado com a vitória ainda, a falar do passe do X e do corte do Y, que eles têm imensa garra e não sei que mais.

Porém, a dado momento, lembra-se, e fala-me dos Sub-9 que ele começou recentemente a treinar às 3as, e que, segundo ele, tem jogadores muito talentosos, mas que tinha perdido o jogo nesse dia, com ele a orientá-los. Pelos vistos, o talento dos jogadores e o talento do outro treinador (a equipa treina com dois treinadores diferentes, dependendo do dia) não são directamente proporcionais. O W, o tal treinador, aparentemente pegou numa equipa com imenso potencial e transformou-a num aglomerado de jogadores com talento, mas que não constituem uma equipa. Bem, foi ver o Mr. Bubbly a espernear de raiva o caminho todo para casa, porque nestas idades os miúdos já têm uma tendência natural para serem egocêntricos, porque estas idades são fundamentais, porque o papel do treinador é começar a introduzir noções tácticas nos treinos para eles irem perdendo esse egocentrismo natural e jogarem para a equipa, porque esse tipo é um irresponsável, porque se fosse eu a mandar sozinho, ele já estava no olho da rua, e por aí fora. O homem estava que não podia!

Entretanto, sai-se com ar vitorioso com esta: Mas deixa estar, que ele vai ver... no outro dia enviei-lhe uma mensagem a perguntar se ele podia substituir o Tom no treino, e ele nem sequer me respondeu. Hoje ele mandou-me mensagem a dizer que não podia orientar o jogo deles, mas que amanhã ia ao treino, e eu, de vingança, não lhe respondi.

Estão a ver a minha cara, não estão? O resto da conversa que se seguiu:

Eu - Tens noção que isso não é vingança nenhuma, não tens? 
Ele - Claro que é! Eu mandei mensagem a perguntar se ele podia fazer uma troca, e ele não respondeu. Ele mandou-me mensagem a dizer que ia amanhã, e eu não lhe respondi. Foi uma vingança na mesma moeda.
Eu - Tens noção que não havia nada para responder em relação à mensagem do W?
Ele - Pois, mas eu não respondi à mensagem, e isso é a vingança.
Eu - Só é vingança se ele se aperceber que estás a ser parvo com ele de propósito. E se fosse comigo e alguém não me respondesse a uma mensagem em que não faço nenhuma pergunta, não acharia estranho; achava normal, logo a vingança deixava de ter efeito.
Ele - Pois, não tinha pensado nisso, bolas. 
(...) (...) (...)
Ele - Olha, mas já sei, como não lhe respondi, se ele aparecer, não lhe pago essas horas, e depois digo-lhe que não precisávamos dele. Afinal, ele só deve aparecer se o clube precisar dele. Aparentemente, o clube amanhã não vai precisar dele.


E com esta calou-me. E assim se serve uma vingança.

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