Nos últimos dias tenho aproveitado para curtir a casa nova, que, bem, é mais velha, que nova na verdade. O facto é que eu não sou propriamente muito fã de tendências estéticas minimalistas, sou mais fã de madeiras toscas, de tradição, de uma tendência Parisienne chic, ou de um estilo campestre Inglês, misturado com coisas que gosto e que me dizem muito. Basicamente, a nossa casinha em Londres é pequena, mas está cheia de memórias, atafulhada de recordações, de pedaços da nossa vida. A cozinha não é grande infelizmente, e a superfície de trabalho está quase perdida no meio do equipamento, óleos, azeites, temperos, vinhos, cheia de gostos, de sabores, de vida. E é isso que aprecio numa casa, pelo menos na minha casa. Entre panelas de cobre, tachos de ferro fundido esmaltado, panelas e caçarolas Le Creuset, chaleiras azuis e uma torradeira quase maior que o microondas, eu lá acabo por me entender, e já me sinto em casa.
Acima de tudo, a casa está cheirosa! Sim, adoro entrar numa casa e sentir os cheiros que lá habitam. Uma vez que hoje não houve tempo para baking, e me fiquei por um late brunch constituído pela minha receita fantástica (não é exagero; é mesmo algo do outro mundo) de crepes Franceses com creme de chocolate branco (este recheio só é mesmo adequado para pessoas muito gulosas, como eu), na cozinha predominam aromas baunilhados e no quarto vivem os cheiros Orientais de um ambientador (no quarto costumo usar 'Glade', aquele que parece um elemento decorativo, mas é de facto um ambientador), ou seja, está tudo cheiroso, tal e qual como eu gosto.
E nisto tudo, sabe tão bem ter o nosso cantinho, um cantinho com o qual nos identificamos e que nos faz feliz. Posso mesmo dizer que dá um outro sabor à vida!
Pormenores do quarto |
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